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1.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.3): e19002.supl.3, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057812

RESUMO

ABSTRACT Introduction: reliability of mortality data is essential for health assessment and planning. In Brazil, a high proportion of deaths is attributed to causes that should not be considered as underlying causes of deaths, named garbage codes (GC). To tackle this issue, in 2005, the Brazilian Ministry of Health (MoH) implements the investigation of GC-R codes (codes from chapter 18 "Symptoms, signs and abnormal clinical and laboratory findings, not elsewhere classified, ICD-10") to improve the quality of cause-of-death data. This study analyzes the GC cause of death, considered as the indicator of data quality, in Brazil, regions, states and municipalities in 2000 and 2015. Methods: death records from the Brazilian Mortality Information System (SIM) were used. Analysis was performed for two GC groups: R codes and non-R codes, such as J18.0-J18.9 (Pneumonia unspecified). Crude and age-standardized rates, number of deaths and proportions were considered. Results: an overall improvement in the quality of mortality data in 2015 was detected, with variations among regions, age groups and size of municipalities. The improvement in the quality of mortality data in the Northeastern and Northern regions for GC-R codes is emphasized. Higher GC rates were observed among the older adults (60+ years old). The differences among the areas observed in 2015 were smaller. Conclusion: the efforts of the MoH in implementing the investigation of GC-R codes have contributed to the progress of data quality. Investment is still necessary to improve the quality of cause-of-death statistics.


RESUMO Introdução: a confiabilidade dos dados de mortalidade é essencial para avaliação e planejamento da saúde. No Brasil, uma alta proporção de óbitos é atribuída a causas que não devem ser consideradas como causa básica (CBO) de óbitos, códigos garbage (CG). Para enfrentar essa questão, em 2005 o Ministério da Saúde (MS) implementou a investigação de CG-códigos R (capítulo 18 "Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte, CID-10") para reduzir o impacto do erro de classificação das CBO. O estudo analisa os óbitos classificados como CG, considerados indicadores de qualidade dos dados, para o Brasil, regiões, estados e municípios, em 2000 e 2015. Métodos: utilizaram-se os registros de óbitos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). A análise foi realizada para dois grupos de CG: códigos R e não códigos R, como J18.0-J18.9 Pneumonias não especificadas). Consideraram-se as taxas, brutas e ajustadas por idade, número absoluto e proporção dos óbitos. Resultados: foi observada melhoria global na qualidade dos dados de mortalidade em 2015, com variações entre regiões, idade e porte dos municípios. Destaca-se melhoria na qualidade dos dados de mortalidade das regiões Nordeste e Norte para o CG-códigos R. Maiores taxas de CG foram observadas entre idosos. Diferenças regionais observadas em 2015 foram menores. Conclusão: os esforços do MS na implementação da investigação de CG-códigos R contribuíram para progresso na qualidade dos dados. Ainda é necessário investir em melhorias adicionais na qualidade das estatísticas das causas de mortes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Sistemas de Informação/normas , Causas de Morte , Confiabilidade dos Dados , Fatores de Tempo , Brasil , Atestado de Óbito , Mortalidade/tendências , Cidades/epidemiologia , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Geografia , Pessoa de Meia-Idade
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 16(1,supl.2): 52-55, set. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-754725

RESUMO

A mortalidade infantil em Belo Horizonte ainda constitui um desafio para os profissionais e os serviços de saúde. Com o objetivo de atingir índices cada vez menores, foi criado em 2002, pela Secretaria Municipal de Saúde, o Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. Visando apoiar o Comitê em suas ações de prevenção, estabeleceu-se, em 2003, uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais e a referida Secretaria, efetivada por um Projeto de Extensão, coordenado pela Escola de Enfermagem e pela Faculdade de Medicina. Propõe-se relatar a experiência desse projeto. Atuam nessa proposta docentes e alunos dos cursos de graduação em enfermagem e medicina, além de técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Os alunos bolsistas e voluntários são inseridos em todas as atividades dos Comitês Central e Distrital, participam de ações interdisciplinares e multiprofissionais, articulando às atividades de extensão o ensino e a pes- quisa. Cerca de 80% dos óbitos com critério para investigação tem sido investigados e praticamente todos eles poderiam ser evitados. O fechamento e a conclusão dos casos quanto à evitabilidade têm proporcionado aos técnicos da SMSA uma pro- funda reflexão da prática, bem como identificação das falhas que necessitam de intervenções. A parceria tem concretizado a integração ensino-serviço-comunidade, contribuindo para as ações de redução da mortalidade infantil e fetal em Belo Horizonte. Aos alunos tem possibilitado uma visão crítica das políticas públicas sanitárias e aos docentes a oportunidade do ensino em serviço.


Infant mortality in Belo Horizonte is still a chalienge for health professionals and services. With the aim of reaching increasingly lower rates, the Municipal Office of Health created, in 2002, the Committee for the Prevention of Fetal and Infant Oeath. In order to suppOrt the Committee in its preventing actions, a partnership was established in 2003 berween the Office and the Federal Universiry of Minas Gerais, and put into practice by means of a Communiry Relations Project, coordinated by both Medical and Nursing Schools. Here, we propose to report the experien- ce of this project. Faculry members and students fram both the aforementioned Schools take part in this initiative, as well as technicians frorn the Municipal Office of Heath (MOH). Volunteer and scholarship-receiving students are inserted in ali the activities of the Central and Regional Committees, take part in interdisciplinary and multi-pro- fessional actions, combining community relations activities with research and education. Roughly 80% of deaths thar meet this investigation's criteria have been investigated and almost ali of thern could have been avoided. This outcome and the conclusion regarding its avoidability has prompted the technicians to conduct an in-depth reflection on their practice, as well as to identify the flaws that demand inter- vention. The partnership has made the teaching-service- community integration concrete, thus contributing for actions towards the reduction of fetal and infant death in Belo Horizonte. Moreover, it has provided the students with a critical view on public sanitary policies, and faculty with an opportunity to teach while serving the community.


Assuntos
Humanos , Mortalidade Infantil , Morte Perinatal/prevenção & controle , Serviços de Integração Docente-Assistencial , Brasil
4.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 14(2): 251-264, abr.-jun. 2006. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-462485

RESUMO

Introdução: O Sistema de Internação Hospitalar (SIH-SUS), única fonte de informações de morbidade hospitalar de abrangência nacional, é alimentado pelas autorizações de internação hospitalar (AIH), que fornecem dados de internações da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), onde ocorrem aproximadamente 70 por cento das internações no Brasil. O Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), de base populacional, é alimentado pelas Declarações de Nascido Vivo (DN), contendo informações sobre nascimentos. Propõe-se metodologia de relacionamento probabilístico entre SINASC e SIH-SUS para avaliar a cobertura de nascidos vivos na rede hospitalar SUS em Minas Gerais. Material e Métodos: relacionaram-se probabilisticamente 293.213 DN da coorte de nascidos vivos em 2001 com 223.443 AIH de partos de nascidos vivos ocorridos em hospitais da rede pública mineira. Atribuíram-se valores de 0 (discordância total) a 100 (concordância total) de acordo com o percentual de concordância entre variáveis de relacionamento (nome da mãe e data de hospitalização). Resultados: cerca de 68 por cento das DN foram relacionadas às AIH, percentual próximo aos 70 por cento estimados como usuários exclusivos do SUS (a população chamada de SUS-dependente). Conclusões: o resultado satisfatório obtido nesse relacionamento entre SINASC e SIH-SUS aponta para possibilidades de realização análises a partir da combinação das variáveis de cada um dos sistemas. Novos estudos são necessários para investigar as razões pelas quais 12 por cento das AIH não se relacionaram a qualquer DN.


Assuntos
Bases de Dados como Assunto , Sistemas de Informação , Modelos Estatísticos , Parto
5.
Rev. saúde pública ; 36(6): 759-772, dez. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-326394

RESUMO

Neste artigo, realizou-se uma revisäo da literatura sobre mortalidade perinatal com maior enfoque na evitabilidade desses óbitos. Foram pesquisadas, sobretudo, publicaçöes da década de 90 nas bases Medline e Lilacs (América Latina e Caribe). Discutiram-se as dificuldades para a realizaçäo de estudos nesta área, ainda em número restrito no Brasil, em decorrência do grande subregistro de óbitos fetais e da má qualidade da informaçäo nas declaraçöes de óbitos. Foram apresentadas as principais propostas de classificaçäo dos óbitos perinatais baseadas em enfoque de evitabilidade, com destaque para a classificaçäo de Wigglesworth. Nesta abordagem, os óbitos perinatais foram relacionados a momentos específicos da assistência, sendo evidenciadas as possibilidades de sua prevençäo. Recomenda-se o enfoque de evitabilidade para a abordagem da mortalidade perinatal no Brasil, dado que as taxas säo ainda elevadas, a maioria dos óbitos é considerada evitável e poderia ser prevenida com a melhoria da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido, näo apenas quanto à sua resolubilidade clínica, mas também à organizaçäo da assistência em sistemas hierarquizados e regionalizados, assegurando o acesso da gestante e do recém-nascido em tempo oportuno a serviços de qualidade


Assuntos
Mortalidade Perinatal , Assistência Perinatal/organização & administração , Serviços de Saúde da Criança/organização & administração , Serviços de Saúde Materna/organização & administração
6.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 2(3): 263-274, set.-dez. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-334793

RESUMO

Objetivos: estudar óbitos pós-neonatais ocorridos em domicílio na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Métodos: foram identificados óbitos pós-neonatais por diarréia, pneumonia e desnutrição entre maio de 1991 e abril de 1992. Selecionarm-se 511 óbitos após investigação hospitalar, tendo sido estudados 396. Observou-se que 34,3 por cento desses óbitos ocorreram fora do ambiente hospitalar. Após investigação hospitalar e entrevistas domiciliares, os óbitos domiciliares foram comparados com os óbitos ocorridos em hosppitais. Resultados: a comparação entre os dois grupos de óbitos mostrou semelhança em relação às variáveis socioeconômicas, ambientais, relativas à gestação e parto e relativas à saúde da criança. Na análise multivariada apenas o número de serviços procurados durante a doença que levou ao óbito esteve associado ao local de ocorrência do óbito, com chance 2,5 vezes maior de morrer em domicílio para as crianças cujas famílias procuraram menos de três serviços de saúde nos 15 dias antecedentes ao óbito (OR = 2,53). A assistência especificamente recebida pelas crianças, nas últimas duas semanas anteriores ao óbito, mostrou uma associação significativa entre óbito domiciliar e conduta clínica inadequada (OR = 1,78). Conclusões: a ocorrência de óbitos infantis em domicílio está associada a uma baixa efetividade dos serviços de saúde.


Assuntos
Mortalidade Infantil , Qualidade da Assistência à Saúde , Atestado de Óbito
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 77(6): 461-468, nov.-dez. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-314707

RESUMO

Objetivo: identificar os fatores de risco para a mortalidade infantil pós-neonatal por diarréia e pneumonia relacionados à qualidade da assistência médica. Métodos: estudo tipo caso-controle, de base populacional, de 277 óbitos infantis pós-neonatais por diarréia e pneumonia ocorridos na Região Metropolitana de Belo Horizonte, entre maio de 1991 a abril de 1992. Os casos foram comparados com controles hospitalares, emparelhados por patologia, idade e hospital. As informações sobre casos e controles foram coletadas através de prontuários médicos e entrevistas domiciliares, sendo analisadas algumas variáveis relacionadas à qualidade da assistência médica. Utilizou-se o teste de McNemar e o método de regressão logística condicional para a definição dos fatores de risco para o óbito. Resultados: a regressão logística multivariada mostrou os seguintes fatores independentemente associados a maior risco de óbito pós-neonatal por diarréia e pneumonia: atraso vacinal (OR= 2,48; IC95por cento=1,17-5,23), estado geral (grave) à admissão hospitalar (OR=10,94; IC95por cento=4,91-24,34), não realização de procedimentos hospitalares (OR=10,O8; IC95por cento= 3,55-20,59) e desnutrição presente no momento da internação (OR=3,58; IC95por cento=1,42-9,07). Conclusões: os resultados indicam a baixa qualidade da assistência médica como um importante fator de risco para o óbito infantil pós-neonatal por causas evitáveis. Os autores salientam a falta de integralidade entre as atividades ambulatoriais e hospitalares como importante determinante da baixa qualidade. Sem desconsiderar o papel preponderante das variáveis socioeconômicas, salienta-se a necessidade de uma ampla discussão sobre o desempenho dos serviços de saúde e mortalidade...


Assuntos
Humanos , Lactente , Mortalidade Infantil , Assistência Médica , Mortalidade Infantil
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